Pequena história da vidência
Por Marta Ribeiro
A vidência é a capacidade que algumas pessoas têm de conseguir receber e descodificar informação sobre acontecimentos futuros. Esta percepção caracteriza-se por conseguir captar fenómenos fora do alcance dos sentidos dos outros.
Também por ver, ouvir ou adivinhar acontecimentos futuros sobre outras pessoas ou lugares.
Mas a vidência não é somente sentir ou ver o futuro das pessoas. É, principalmente, oferecer orientações seguras. As pessoas, de acordo com o novo conhecimento, terão a possibilidade de escolher os melhores caminhos para atingirem as suas metas e objectivos.
Um bom vidente deve em primeiro lugar ouvir e ajudar as pessoas. Deve as preparar e fazer com que entendam o porquê das diferentes situações pelas quais estão a passar.
Ao mesmo tempo deve tentar tirar as lições positivas dessas experiências.
Ver além e a sensibilidade
O vidente deve ver além do óbvio. Deve de ter a sensibilidade apurada e a perspicácia à flor de pele.
Deve possuir a capacidade não apenas de sentir, de ver e de prever os acontecimentos, mas também de fazer uma leitura profunda deles, das visões, das sensações e das premonições.
É lugar comum que praticamente todos nós temos um pouco de videntes.
Quem que nunca teve aquela sensação de déjà vu. Essa sensação de já ter passado por aquela situação ou lugar, sem nunca lá ter estado.
Ou a sensação de já ter estado com aquela pessoa sem nunca antes a ter visto.
Só que esse dom na maior parte das pessoas, por medo, por preconceito ou por ignorância, acaba por ficar adormecido e nunca é desenvolvido. Todos os videntes e médiuns do Centro têm anos e anos de experiência com provas dadas da sua eficiência e seriedade.
Podes confiar que o que te vão dizer será simplesmente a verdade dos factos.
A historia de Chizuko Mifune
Houve um caso no inicio do século XX muito comentado no mundo, sobre tudo na China e no Japão.
Tata-se de uma mulher japonesa com o dom da vidência chamada Chizuko Mifune.
Ela encontrou um destino trágico mas que nos serve de inspiração aqui na Feminavidencia.
O dia 17 de julho de 1886 nascia Chizuko na cidade de Kumamoto, no Japão.
Como era costume na época, o parto fez-se em sua casa, mas com bastante segurança já que o pai da criança era médico.
Passados os anos e quando a jovem Chizuko era ainda uma adolescente, casou-se com um também jovem tenente japonês, que logo foi enviado para o campo de batalha.
Um dia o seu sogro, pai do seu marido, disse ter desaparecido dinheiro da sua carteira. Chizuko, sem ter sido questionada, disse que o dinheiro estava na segunda gaveta do armário, debaixo de uma camisa branca.
O homem foi verificar e efetivamente o dinheiro lá estava.
Como lhe era proibido entrar nos aposentos dos sogros, Chizuko foi acusada de ter escondido ela mesma o dinheiro para o roubar.
Foi expulsa de casa e avisado o seu marido o qual de imediato solicitou o divórcio.
O surgimento do “dom”
De volta à casa da família, Chizuko foi recrutada pelo pai para o ajudar na recepção aos seus pacientes.
Passados alguns dias começou a diagnosticar as doenças com elevadíssima precisão e até a receitar os remédios mais apropriados para cada caso.
Como nunca tinha estudado medicina e nem sequer ainda sabia ler, a sua família ficou extremamente assustada, mas começaram a explorar as suas habilidades.
A clínica experimentou então um crescimento exponencial de doentes que queriam ser atendidos por Chizuko e não pelo pai.
Embora tenha gerado algum ciúme e inveja entre seus irmãos, toda a família acabou por beneficiar do seu dom.
Alguns anos depois, ela estudou, aprendeu e desenvolveu várias técnicas de vidência, de psicografismo e inclusive de hipnose.
No inicio do século Chizuko tinha-se tornado muito popular entre as classe ricas do Japão e despertou a curiosidade de reputados pesquisadores que decidiram comprovar as suas habilidades de maneira científica.
O Dr. Teikyo Kenjiro e uma equipa multidisciplinar da Universidade de Tóquio fizeram diversas experiências que acabaram por confirmar os dons de Chizuko.
Muito embora tenha conseguido ajudar milhares de pessoas e contribuído para o bem-estar económico da sua própria família, Chizuko despertou imensos sentimentos de ciúme e inveja. Sobre tudo entre os seus irmãos.
Terminou por levá-la ao suicídio no dia 10 de Janeiro de 1911 com apenas vinte e cinco anos.
Quando as pessoas não entendem algo que é extraordinário, ou que excede em muito o que é geralmente aceite pela sociedade, é normal que dê lugar à exclusão, à inveja e por vezes ao ódio.
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